A boca não pára
A alma treme
E a mão produz
O sol ainda brilha
O vento não pára
A letra flui
A boca soletra
O verso se ergue
A alma reluz
As cortinas se abrem
Os aplausos cantam
Uma peste negra sopra
O sopro não pára
A alma treme
A mão recolhe
A boca cala
O verso escorre
A alma
A alma
A alma penada é peste que passa em vento
em tudo que reluz
O sol ainda brilha
O vento não pára
As garras se erguem
E comem o singelo verso
como pisada de elefante
E tudo se fecha atrás das cortinas
domingo, 25 de março de 2012
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