quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Noite, silêncio
ouço bater as horas
Ela terá de volta essa hora morta
Bate meu coração em Descompasso,
numa ânsia de saber, numa agonia.
Ergo-me a ver.
Meus passos têm
na casa vazia
nessa hora morta uma sonoridade
Abro a janela, espreito
Ninguém.
Deserta a rua
que assim continua
Arfa-me o peito
E fico a olhar
A rua tonta esmo!
Sossega coração, foste tu mesmo
que bateste de amor
E de paixão!

sol

Um pouco de sol
para se ter contato comigo
um pouco de sol
para se ter contato consigo
um pouco de sol
para se fazer mais vivo
um pouco de sol

Um pouco de sol
e a lagartixa se espicha
um pouco de sol
e as notas se rabiscam
um pouco de sol
de guitarra
de areia
de flor de violeta
um pouco de sol azul
por mim!